A Biblioteca Escolar comemorou o seu dia (27 de Outubro) da melhor forma. Pegou na mão do poeta Fernando Pessoa (que tem sido lido, durante este primeiro mês de aulas) e levou-o, com a sua mesa e os seus objectos pessoais, para o Polivalente. Se o poeta/pintor Almada Negreiros tivesse sido convidado, iria gostar de ver o amigo tão bem acompanhado: alunos e professores leram os seus poemas, escreveram a partir dos seus versos e ilustraram-no. E, dessa maneira, todos conheceram o poeta que, um dia, se referiu, assim, sobre si mesmo e sobre a sua vida, na voz do heterónimo Alberto Caeiro:
“Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples
Tem só duas datas — a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra coisa todos os dias são meus.”
1 comentário:
Não há outras datas que valha a pena lembrar na vida de alguém.
Chegar ao mundo e depois deixá-lo é suficiente.
Melhor ainda é que nos esqueçam e que não haja nada porque somos nada.
Enviar um comentário